Este livro articula as relações teórico-ficcionais entre obra e vida em torno de temas comuns, como morte, doença, amor, ódio, suicídio e traição. Uma vez firmado o pacto ficcional, a vida do escritor reverte-se necessariamente em grafia, e a biografia se traduz em literatura. A crítica biográfica se pauta pela liberdade de montar perfis literários dos escritores e de imaginar encontros entre eles, uma forma de elucidar propostas poéticas, questões teóricas e contextuais. Por essa operação criativa, concebe-se tanto a vida quanto a ficção como domínios da representação e do artifício.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Apresentação | ||
A crítica biográfica | ||
Janelas indiscretas | ||
A biografia: um bem de arquivo | ||
Biografar é metaforizar o real | ||
Freud explica | ||
A traição autobiográfica | ||
As mortes imaginárias de pessoa | ||
A memória de Borges | ||
Cyro dos anjos: a verdade está na Rua Erê | ||
O avesso da escrita: intelectuais a serviço de JK | ||
Memórias imperfeitas | ||
Macunaíma: quem é você? | ||
Macunaíma de Daibert | ||
Amizade modernista | ||
“Márioswald” pós-moderno | ||
Carmen Miranda: do kitsch ao cult | ||
O tic-tac do meu coração | ||
Pan-américas de áfricas utópicas | ||
O samba da minha terra | ||
Espelho de tinta | ||
Com açúcar e com afeto |