Usando metodologia originária da antropologia social e cultural, os autores exploram as representações e estratégias de pacientes e dos trabalhadores de saúde envolvidos com a hanseníase e desevendam a trama de relações, preconceitos e medos que essa doença apresenta. Estigma, depressão, negação da enfermidade, desconfiança, lesões orgânicas, mal-estar, tudo o que aparece misturado na demanda de doentes e comunicantes é, neste trabalho, tratado a partir de uma abordagem que contempla também os aspectos históricos estruturais. Enfim: um estudo de caso que questiona muitos outros casos, uma vez que, a partir da hanseníase, fala sobre a própria prática da saúde pública.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Prefácio | Preview | |
Apresentação | Preview | |
Introdução teórica e metodológica ao problema da hanseníase | Preview | |
Um pouco de história da hanseníase | Preview | |
A situação epidemiológica da hanseníase no Brasil e em Campinas | Preview | |
Os meios de controle da hanseníase em Campinas | Preview | |
Caracterização sociológica e representações sobre o modo de vida | Preview | |
Representações sobre saúde e doença | Preview | |
Representações sobre benzimento, automedicação e medicinas alternativas | Preview | |
Diagnóstico, tratamento e avaliação do serviço | Preview | |
Relacionamento social, familiar e de trabalho – expectativas, estratégias e atitudes | Preview | |
Conclusão | Preview | |
Referências bibliográficas | Preview |