Este livro é o resultado de uma ampla pesquisa socioantropológica sobre as representações populares e as experiências com a hipertensão arterial sistêmica. A autora entrevistou homens e mulheres hipertensos diagnosticados há mais de um ano, com idades entre 50 e 65 anos, clientela de uma unidade de Saúde da Família na cidade de Amparo, no estado de São Paulo. A análise foi sensível às especificidades do modo de vida, das diferenças de gênero, idade e religião, atentando sempre para a maneira como os entrevistados cotidianamente refletem, lidam e atuam diante do adoecimento. O estudo foi realizado por meio de entrevistas conduzidas mediante roteiro, complementadas com observações e extensa investigação de documentos e bibliografia. Análises de conteúdo, das narrativas e estudos de caso foram utilizados. A autora também ouviu os agentes comunitários de saúde, pertencentes à equipe de Saúde da Família do local estudado. Ela descreve as características socioeconômicas, demográficas e educacionais da clientela e desses profissionais, conferindo especial atenção à forma como atendem e se relacionam com os pacientes.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Prefácio | ||
Apresentação | ||
1. Enfermidades de Longa Duração: sociologia e antropologia anglo-saxônicas | ||
2. Hipertensão: interlocuções com as ciências sociais e humanas | ||
3. Percursos Teóricos e Metodológicos da Construção da Pesquisa | ||
4. Hipertensão Arterial Sistêmica: saberes e política de saúde | ||
5. Representações Não Eruditas da “Pressão Alta” | ||
6. Narrativas Breves sobre a Descoberta da “Pressão Alta” | ||
7. Explicações da Gênese da “Pressão Alta” | ||
8. Tratamentos Médicos e Não Médicos no Contexto da Vida Cotidiana | ||
9. Oscar, Francisco, Doralice e Luciana: estudos de casos | ||
Considerações Finais | ||
Notas | ||
Referências |