Os muitos desafios e crises que marcam os tempos pandêmicos podem ser narrados por meio de recursos diversos. As figuras de linguagem - incluindo a ironia, a alusão, o paradoxo -, as ambiguidades, o exercício da crítica e até mesmo o humor e o alívio cômico - são alguns desses vários recursos presentes neste ensaio em forma de livro. Escrita por Luis David Castiel, pesquisador aposentado da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a obra é uma coedição Editora Fiocruz e Hucitec Editora. O título apresenta uma série de reflexões acerca do campo da saúde coletiva, cujos contrastes e paradoxos foram amplificados em meio ao contexto da Covid-19. Entre os muitos questionamentos abordados ao longo dos cinco capítulos estão os efeitos indesejados das tecnologias de autovigilância e automonitoramento e o discurso do empreendedorismo. Termos como pandemência e pandemiologia fazem parte das provocações feitas pelo autor.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Prefácio | ||
Apresentação | ||
Introdução – Zumbis no ensaio geral fora do tubo pedem passagem | ||
1. A busca do conhecimento da “realidade em saúde: o caso da resiliência | ||
2. Os riscos de Pandora: a última esperança é a que morre? | ||
3. O empreendedor de si como gestor de seus riscos | ||
4. Vontade de Mandalas: o neoliberalismo, a determinação social da saúde e seus paradoxos | ||
5. Monitoram-me, logo existo: tecnologias de automonitoramento e vicissitudes da vida digital | ||
Conclusões? Pague uma, leve duas | ||
Epílogo | ||
Ref(v)erências |