Os atuais debates sobre a questão ambiental colocam a Amazônia no centro das atenções, tanto no Brasil como no exterior. Dessa forma, a região cumpre papel estratégico e não pode ser considerada ‘periferia’. De fato, historicamente, a Amazônia não ocupou lugar ‘periférico’. Entre 1890 e 1930, período de ebulição para a ciência e a saúde no Brasil, o estado do Amazonas se constituiu como um espaço importante da atuação da medicina tropical e das políticas de saneamento, em consonância com as teorias e práticas em voga nacional e internacionalmente. Este é o argumento central defendido no livro, fruto da tese de doutorado defendida pelo autor na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
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Prefácio | ||
Apresentação | ||
Introdução | ||
1. A Amazônia: paisagem e doença nos trópicos - a emergência da medicina tropical | ||
2. Os Atores da Ciência no Amazonas e as Instituições Científicas | ||
3. As Comissões de Saneamento em Manaus: os espaços da malária e da febre amarela (1890-1913) | ||
4. ‘Um Vasto Cemitério’: imagens do Amazonas-natureza e homem | ||
5. Saneando o Amazonas: a capital morta e o interior doente | ||
Conclusão | ||
Imagens | ||
Fontes e Referências |