Trata-se de uma singular etnografia das relações pelas quais se forjam sujeitos – e formas de assujeitamento/subjetivação – no cotidiano de uma política de identidades de cunho “participativo”, compondo um panorama dos processos de formação de Estado que, como a autora destaca, são também processos de formação de subjetividades, de afetos, e de redes. Tão importante quanto o conteúdo etnográfico, e a análise do “campo” LGBT, é a construção teórica rigorosa em especial, mas não só, no uso dos textos de uma antropologia sobre/do Estado, testando-a, operacionalizando-a de modo argumentativo. E tudo isso chega-nos pela via de um texto claro, direto e enxuto, tanto quanto denso, reflexivo e inquietante.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Apresentação: Fazer(-se) (na) pesquisa, fazer(-se) (na) política | Preview | |
Lista de cenas | Preview | |
Introdução | Preview | |
Parte I – A delegação e a crença no estado: tecendo uma narrativa possível sobre a constituição de “sujeitos LGBT” no Brasil | Preview | |
Capítulo 1 – As conferências e a produção de um campo de “direitos LGBT” | Preview | |
Capítulo 2 – Percorrendo documentos: uma leitura através dos “papéis” | Preview | |
Parte II – Sujeitos em processo e argumentos em circulação | Preview | |
Capítulo 3 – Estratégias de visibilidade e tentativas de regulação | Preview | |
Capítulo 4 – Os desafios dos enquadramentos administrativos e das classificações identitárias | Preview | |
Parte III – Da proposição à execução ou dos aprendizados da gestão | Preview | |
Capítulo 5 – Sobre uma política (que se quer) modelo | Preview | |
Considerações finais ou notas sobre uma situação eloquente | Preview | |
Referências | Preview | |
Anexo A – Linha do tempo “em construção” (1993-2013) | Preview | |
Anexo B – Principais eventos observados entre 2008 e 2011 | Preview | |
Anexo C – Alguns documentos (decretos, portarias e material veiculado pela mídia) | Preview | |
Sobre a autora | Preview |