Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data?, disse Luis Fernando Verissimo. Tomar ao pé da letra essa frase bem-humorada do cronista pode não ser um bom negócio. Porém, ainda mais temerário seria aceitar a hipótese oposta, ou seja, de que tudo acontece do jeito que o jornalista nos conta. Certos recursos de escrita e de edição aumentam tanto a temperatura do texto que provocam a fusão entre a fantasia e a realidade. Esse fenômeno misterioso, com seu toque de alquimia, é o que Renato Modernell investiga em A notícia como fábula.
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Prefácio: Muito além da pauta | ||
1. A máquina de escrever | ||
2. Si non è vero, è ben trovato | ||
3. Outro passeio no bosque | ||
4. Periodicidade e silêncio | ||
5. Selando a aliança social | ||
6. Espírito corporativo | ||
7. Equívocos cristalizados | ||
8. Luzes na Estação da Luz | ||
9. A arte da escritura | ||
10. A tentação dos adjetivos | ||
11. Quando saímos da estrada | ||
12. Eloquência vazia | ||
13. O monopólio da memória | ||
14. Ora (direis), ouvir estrelas! | ||
15. Serendipities | ||
Referências | ||
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